sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Você conhece a história deles? Juntos, eles construíram uma história de superação emocionante.

Eles já passaram pela África do Sul, pelos Estados Unidos, pela Espanha, por Portugal, pela Inglaterra e por diversos outros países da Europa. Ela é a filha do meio do Bispo Edir Macedo e foi o seu nascimento, com uma deformidade congênita facial, que motivou o pai a fundar a Universal ao se aproximar do sofrimento alheio. Casados há 22 anos, o bispo Júlio Freitas, de 41 anos, e Viviane Freitas, de 39 anos, contam como aprenderam a conviver com as diferenças, de que forma superaram as dificuldades e como hoje desfrutam de um presente enviado 14 anos depois. Quer saber o que é? Confira na entrevista abaixo. Ser filha de pastor não garante um relacionamento com Deus. Como você tomou a decisão de seguir o caminho de seus pais? Ela: Eu sempre fui presente fisicamente nas reuniões da igreja e até chorava muito. Achava que estava tudo bem com a minha fé, mas aquilo não passava de emoção. Quando voltamos para São Paulo (na época, eu e meus pais morávamos nos Estados Unidos há alguns anos), decidi que precisava tomar uma decisão real em minha vida. Já estava no meu limite e não queria mais viver daquela forma, guardando tanta coisa, sentindo as coisas que sentia. Comecei a participar das reuniões no Brás com o coração aberto e fui sincera com Deus, por isso pude me encontrar verdadeiramente com Ele e me batizei. Depois fui levantada obreira e mais nada de fora da igreja me interessava. Como o senhor chegou à Universal? Ele: Depois de 21 anos de casados, meu pai traiu minha mãe e eles se separaram. Ela entrou em depressão profunda. Ela dividia suas frustrações comigo, meus irmãos brigavam com meu pai, ocorriam até agressões, e parecia que jamais seríamos felizes. Fomos convidados por uma tia a conhecer a Universal. Minha mãe passou por um processo de libertação e mudou completamente. Na época, morávamos em Fortaleza, no Ceará, e, quando notei essa diferença nela, decidi buscar a Deus também. Sempre tive muitos problemas de saúde, como asma e um problema nas pernas por causa do efeito de vacinas tomadas na infância. Eu era muito debilitado e uma fraqueza me impedia de fazer esforços maiores. Também tinha depressão, era muito triste e vazio. Logo que comecei a ir à Universal com minha mãe, fui curado de todas as doenças e me livrei da depressão. Me batizei nas águas, recebi o Espírito Santo e após nove meses na igreja me tornei obreiro. No final de 1988 comecei meu ministério como pastor. De que forma vocês se conheceram e como começou o namoro? Ele: No início do meu ministério aconteceu um fato curioso, que eu só descobri anos mais tarde. Durante uma viagem do Bispo Macedo ao Ceará, a dona Ester me viu em uma reunião de pastores e comentou com o marido: “você está pensando o mesmo que eu?” (risos). Logo que ela me viu, achou que eu combinava muito com sua filha Viviane. Em 1991, com 18 anos, fui transferido para São Paulo e estava na Catedral do Brás. Comecei a observar uma obreira, que chamava muito minha atenção pela forma como orava. Então, eu ficava pensando como a vida intima dela com Deus deveria ser forte. Quando eu realmente comecei a me interessar por ela, fiquei sabendo que era filha do Bispo. Pensei que jamais daria certo. Eu havia acabado recentemente um namoro com uma moça que tinha ficado no Ceará e, além dela ser seis anos mais velha que eu, a distância provou que nosso relacionamento não tinha futuro, pois esfriou e preferimos terminar. Ela era de Deus, mas, para um relacionamento dar certo, é imprescindível que um complete o outro e isso aconteceu quando conheci a Vivi. Ela também estava interessada em mim e logo começamos a namorar. O que vocês mais gostam um no outro? Ele: Gosto muito da forma carinhosa que ela me trata, mas o que eu mais aprecio nela é o modo decidido dela agir. Ela tem uma fé inteligente e individual. Ela é muito parecida com o Bispo Macedo, ou seja, não depende de ninguém para manter sua vida com Deus. Ela: Ele é um homem temente a Deus e se renova a cada dia, sempre traz ensinamentos que nos alimentam espiritualmente e nos traz direção, sem religiosidade. Quais foram as dificuldades no início do casamento? Ele: Tivemos dificuldades na fase de adaptação, pois nos conhecíamos pouco. Foi um ano e um mês, somando namoro, noivado e casamento. Ela sempre foi muito carinhosa e eu muito seco. Graças a Deus, ela continuou assim e eu acabei “amolecendo”. E os momentos mais difíceis vividos na Obra? Ele: Foi na Espanha, onde passamos há oito anos. A Universal foi muito perseguida e discriminada nesse país e, quando chegamos, ela já existia há cerca de 11 anos, mas com apenas cinco igrejas. Usavam a mídia contra a Universal, que passou a ser vista como uma seita e era tratava como se fosse perigosa e isso em termos nacionais. Nós não tínhamos meios físicos de defesa, não tínhamos meios de comunicação, não podíamos revelar o nosso lado, fazíamos isso apenas por meio de nossa fé. Ela: Para mim, foi quando perdi os filhos que havíamos adotado. Cuidei três anos das crianças, porém não conseguimos a guarda judicial e tivemos que abrir mão deles. Foi uma grande luta interior, já que tive dificuldades para esquecer aquela perda e continuar minha vida. Certo dia, sem aguentar mais aquela situação, fui ao Altar para realmente abrir mão daquele sentimento que me fazia muito mal. Conclui que não havia sido chamada para ficar preocupada com minha própria vida, que eu tinha um ministério. Eu desci do Altar sem saber exatamente o que aconteceria. Passei a me entregar à Obra de Deus e percebi que poderia gerar filhos espirituais. A partir desse sacrifício, dessa entrega, meu ministério começou realmente. Vocês nunca mais viram as crianças? Ela: Na época em que perdemos a guarda deles, o Louis tinha 6 anos. Passados 14 anos, neste ano, ele nos ligou e disse que estava com o passaporte nas mãos e que viria morar conosco. Mas eu não o havia convidado, isso partiu dele. Deus me poupou de muito sofrimento, pois ele teve uma vida muito sofrida e chegou até a tentar o suicídio. Hoje ele é uma pessoa muito grata e quer dar às pessoas o mesmo amor que tem recebido. Apesar de estar há poucos meses conosco, ele já se entregou para Deus totalmente. Se batizou nas águas e no “Jejum de Jesus” ele recebeu o batismo com o Espírito Santo. Temos visto a glória de Deus na vida dele. Gostaria de deixar um recado aos leitores da Folha Universal? Ele: Que todos tenham consciência de que a Universal entra em uma nova fase agora, com o Templo de Salomão. Se até aqui coisas extraordianárias aconteceram, agora coisas muito maiores acontecerão. Porque o Templo de Salomão representa cada cristão, cada membro da Igreja que esteja disposto a sacrificar sua vida para que seja evidenciado o caráter de Deus. Perfil do casal Hobbies Ele: correr e fotografar Ela: sair com as amigas e escutar músicas instrumentais Comida Preferida Ele: legumes, verduras e um bom peixe Ela: gosto de tudo! Desde mocotó até batata frita Time de futebol Ele: Real Madri Ela: nenhum Filme Ele e Ela: A Paixão de Cristo, de Mel Gibson Livro: Ele: Amor de Redenção, de Francine Rivers; e Nos Passos de Jesus, do Bispo Edir Macedo Ela: Nada a Perder, do Bispo Edir Macedo. Me identifico com toda a história. Somos muito parecidos!

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