segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Leonel BRIZOLA em direito de resposta constitucional na REDE GLOBO no Jornal Nacional c/Cid Moreira

Voto eletrônico: Hacker de 19 anos revela no Rio de janeiro como fraudou eleição

Um novo caminho para fraudar as eleições informatizadas brasileiras foi apresentado ontem (10/12) para as mais de 100 pessoas que lotaram durante três horas e meia o auditório da Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Rio de Janeiro (SEAERJ), na Rua do Russel n° 1, no decorrer do seminário “A urna eletrônica é confiável?”, promovido pelos institutos de estudos políticos das seções fluminense do Partido da República (PR), o Instituto Republicano; e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), a Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini. Acompanhado por um especialista em transmissão de dados, Reinaldo Mendonça, e de um delegado de polícia, Alexandre Neto, um jovem hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel por questões de segurança, mostrou como — através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro, sob a responsabilidade técnica da empresa Oi – interceptou os dados alimentadores do sistema de totalização e, após o retardo do envio desses dados aos computadores da Justiça Eleitoral, modificou resultados beneficiando candidatos em detrimento de outros – sem nada ser oficialmente detectado. “A gente entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo transmitidos para a totalização e depois que 50% dos dados já foram transmitidos, atuamos. Modificamos resultados mesmo quando a totalização está prestes a ser fechada”, explicou Rangel, ao detalhar em linhas gerais como atuava para fraudar resultados. O depoimento do hacker – disposto a colaborar com as autoridades – foi chocante até para os palestrantes convidados para o seminário, como a Dra. Maria Aparecida Cortiz, advogada que há dez anos representa o PDT no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para assuntos relacionados à urna eletrônica; o professor da Ciência da Computação da Universidade de Brasília, Pedro Antônio Dourado de Rezende, que estuda as fragilidades do voto eletrônico no Brasil, também há mais de dez anos; e o jornalista Osvaldo Maneschy, coordenador e organizador do livro Burla Eletrônica, escrito em 2002 ao término do primeiro seminário independente sobre o sistema eletrônico de votação em uso no país desde 1996. Rangel, que está vivendo sob proteção policial e já prestou depoimento na Polícia Federal, declarou aos presentes que não atuava sozinho: fazia parte de pequeno grupo que – através de acessos privilegiados à rede de dados da Oi – alterava votações antes que elas fossem oficialmente computadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A fraude, acrescentou, era feita em benefício de políticos com base eleitoral na Região dos Lagos – sendo um dos beneficiários diretos dela, ele o citou explicitamente, o atual presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado Paulo Melo (PMDB). A deputada Clarissa Garotinho, que também fazia parte da mesa, depois de dirigir algumas perguntas a Rangel - afirmou que se informará mais sobre o assunto e não pretende deixar a denúncia de Rangel cair no vazio. Fernando Peregrino, coordenador do seminário, por sua vez, cobrou providências: “Um crime grave foi cometido nas eleições municipais deste ano, Rangel o está denunciando com todas as letras – mas infelizmente até agora a Polícia Federal não tem dado a este caso a importância que ele merece porque ele atinge a essência da própria democracia no Brasil, o voto dos brasileiros” – argumentou Peregrino. Por ordem de apresentação, falaram no seminário o presidente da FLB-AP, que fez um histórico do voto no Brasil desde a República Velha até os dias de hoje, passando pela tentativa de fraudar a eleição de Brizola no Rio de Janeiro em 1982 e a informatização total do processo, a partir do recadastramento eleitoral de 1986. A Dra. Maria Aparecida Cortiz, por sua vez, relatou as dificuldades para fiscalizar o processo eleitoral por conta das barreiras criadas pela própria Justiça Eleitoral; citando, em seguida, casos concretos de fraudes ocorridas em diversas partes do país – todos abafados pela Justiça Eleitoral. Detalhou fatos ocorridos em Londrina (PR), em Guadalupe (PI), na Bahia e no Maranhão, entre outros. Já o professor Pedro Rezende, especialista em Ciência da Computação, professor de criptografia da Universidade de Brasília (UnB), mostrou o trabalho permanente do TSE em “blindar” as urnas em uso no país, que na opinião deles são 100% seguras. Para Rezende, porém, elas são “ultrapassadas e inseguras”. Ele as comparou com sistemas de outros países, mais confiáveis, especialmente as urnas eletrônicas de terceira geração usadas em algumas províncias argentinas, que além de imprimirem o voto, ainda registram digitalmente o mesmo voto em um chip embutido na cédula, criando uma dupla segurança. Encerrando a parte acadêmica do seminário, falou o professor Luiz Felipe, da Coppe da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que em 1992, no segundo Governo Brizola, implantou a Internet no Rio de Janeiro junto com o próprio Fernando Peregrino, que, na época, presidia a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj). Luis Felipe reforçou a idéia de que é necessário aperfeiçoar o sistema eleitoral brasileiro – hoje inseguro, na sua opinião. O relato de Rangel – precedido pela exposição do especialista em redes de dados, Reinaldo, que mostrou como ocorre a fraude dentro da intranet, que a Justiça Eleitoral garante ser segura e inexpugnável – foi o ponto alto do seminário. Peregrino informou que o seminário será transformado em livro e tema de um documentário que com certeza dará origem a outros encontros sobre o mesmo assunto – ano que vem. Disse ainda estar disposto a levar a denuncia de Rangel as últimas conseqüências e já se considerava um militante pela transparência das eleições brasileiras: “Estamos aqui comprometidos com a trasnparência do sistema eletrônico de votação e com a democracia no Brasil”, concluiu. (OM)

Discurso de Dilma Rousseff após ser reeleita Presidente do Brasil

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Placas e dinheiro de Pezão são apreendidos

Segundo informações da PRF, seguiam para região Noroeste com suspeita de não ter nota Da redação Na manhã desta terça-feira, enquanto o governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição fazia campanha em Bom Jardim, na região Serrana e se preparava para caminhadas e reuniões em Campos, à tarde, fiscais do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) apreenderam farto material eleitoral no município. Quatro caminhões carregados com placas, um carro de passeio e uma quantia em dinheiro - de valor não informado pelo TRE -, foram apreendidos na BR-356, na saída de Campos. À tarde, em Goitacazes, Pezão disse que não sabia da apreensão. Os caminhões e o carro, todos com placa do Rio, foram interceptados por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) por volta das 10h. A suspeita é de que o material não tinha nota fiscal informando a origem. Segundo informações dos agentes da fiscalização, o material seguia para Itaperuna e São José de Ubá, no Noroeste Fluminense. Onze homens faziam o transporte das placas.< mas o valor não foi confirmado pelo TRE. Os caminhões e o material apreendido foram levados para o pátio da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e os homens, liberados após prestarem esclarecimentos à Justiça Eleitoral. Em Campos, o órgão informou que o material seguirá posteriormente para a sede do TRE no Rio, para onde também será enviado o relatório da apreensão para que sejam tomadas as medidas cabíveis. Até o fechamento desta edição, porém, a assessoria de comunicação do TRE-RJ não havia passado mais informações sobre o caso. Candidato não sabia - Pezão chegou a Campos no início da tarde e fez carreata por bairros de Guarus, caminhada na Avenida Pelinca, no Centro e seguiu para Goitacazes, onde realizou caminhada e reunião no Clube Recreativo Goitacá com eleitores. Sobre a disputa eleitoral, Pezão se diz otimista. "Muitos falavam que eu não passaria de 10% [nas intenções de voto] e a 12 dias da eleição, estou liderando as pesquisas". Já sobre a apreensão, o candidato afirmou que não sabia de nada e que está fazendo sua campanha com tranquilidade. Pezão estava acompanhado do candidato a senador, César Maia, dos prefeitos de São João da Barra, José Amaro Martins de Souza, o Neco, e de São Fidélis, Luiz Carlos Fernandes Fratani, do candidato a deputado federal, Nelson Nahim, dos vereadores Rafael Diniz, Nildo Cardoso e demais lideranças da região.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

# NO RIO DE JANEIRO NEYMAR É CRIVELLA 10

Gerp: pesquisa mostra Crivella com 44% e Pezão com 36% para governo do Rio Crivella é 10

O Instituto Gerp divulgou neste sábado (11) a primeira pesquisa sobre o segundo turno das eleições ao governo do Estado do Rio. O levantamento feito entre os dias 6 e 8 de outubro coloca candidato to PMDB, Luis Fernando Pezão, com 36% das intenções de voto, quase 10 pontos percentuais abaixo de Marcelo Crivella (PRB), que segundo o Instituto teve 44% das intenções de voto. Essa é uma reviravolta, já que no primeiro turno Pezão liderou todas as pesquisas. Foram entrevistadas 1.300 pessoas e a margem de erro para projeção dos dados é estimada em 2,77 pontos percentuais para mais ou para menos.O levantamento foi feito através de pesquisa de voto induzida e espontânea. A induzida (ou estimulada) acontece quando é apresentado aos entrevistados as opções. A espontânea é quando só é questionado em quem o eleitor pretende votar, sem apresentar os candidatos. Na pesquisa de intenção de voto estimulada, o resultado foi Crivella oito pontos percentuais a frente de Pezão. Ainda, 10% pretende votar nulo ou branco e 10% não sabe ou não quis responder. Já na pesquisa estimulada contando apenas os votos válidos, Crivella chega a 55% dos votos, e Pezão a 45%. Pezão fica atrás de Crivella por quase 10 pontos Pezão fica atrás de Crivella por quase 10 pontos A certeza da intenção de voto também foi questionada e 83% dos eleitores afirmou que não tem dúvidas sobre votar neste candidato. Outros 16% disseram que poderia mudar de opinião até as eleições e 1% não sabe ou não respondeu. Entre os eleitores de Crivella, 86% tem certeza que irá votar no candidato. Já os eleitores de Pezão parecem mais incertos: só 79% diz ter certeza que não mudará de ideia. A rejeição é maior ao candidato do PMDB. Entre os entrevistados, 30% disse que não votaria de forma alguma nele e 19% que não votaria de forma alguma em Crivella. Apesar disso, 33% afirmou que poderia votar em qualquer um dos dois e 10% que não votaria em nenhum dos dois. Surpreende o número de votos de jovens que vão votar no Crivella. O índice mais alto de aceitação está entre jovens de 18 a 24 anos, com 50% declarando seu voto no candidato. Entre idades de 25 a 35 anos, ele tem 45% das intenções e 41% entre os idosos, com mais de 60 anos, por exemplo. Já Pezão faz mais sucesso entre os mais velhos, tendo o maior percentual de intenção de voto entre a faixa etária de 45 a 59 anos e a partir de 60, com 41% e 45% respectivamente. Os mais ricos também apoiam mais Crivella. O índice de intenção de voto de pessoas que têm renda de mais de 30 salários mínimos é de 63%. Pezão tem 37% de intenção nesse grupo. Ainda sim, os maioria dos mais pobres também prefere Crivella, que tem 45% das intenções de voto entre pessoas que vivem com até um salário mínimo, enquanto Pezão tem 32%. Em questão de religião, os católicos preferem Pezão e evangélicos, Crivella. Entre católicos, Pezão tem 49% das intenções de voto e Crivella apenas 31%. Entre os evangélicos a figura muda e Crivella tem 66% dos votos e Pezão 20%. Os que declararam não ter religião foram os que mais não estão satisfeitos com a configuração política do segundo turno: 20% dos eleitores sem religião votarão nulo. Essa taxa cai para 8% entre os católicos e 7% entre os evangélicos. Umbandistas também apoiam mais Pezão: 42% declararam que vão votar nele, contra 29% que disseram votar em Crivella. Os kardecistas e espíritas estão quase empatados, dizendo votar em Crivella e Pezão 38% e 37% dos entrevistados, respectivamente

Marcello Brayner - Desafio 10

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

VOTOS VÁLIDOS DILMA X AÉCIO

#CRIVELLA10 O RIO EM BOAS MÃOS ...

Os gastos orçamentários do governo do Estado do Rio de Janeiro com Saúde e Educação foram lentos no primeiro semestre deste ano 2013. De acordo com dados da Secretaria de Fazenda, entre janeiro e junho, o governo liberou apenas R$ 1,5 bilhão do total de recursos previstos para a saúde, o que representa 28% dos R$ 5,2 bilhões destinados à área no orçamento deste ano. Se comparado com o que foi gasto com a reforma do Maracanã, que chegou a R$ 1,2 bilhão, a saúde dos cariocas não estaria merecendo a devida prioridade do governador. Na educação a situação se repete com gastos que beneficiariam a população do estado sendo represados no mesmo período. Foram desembolsados apenas R$ 2,1 bilhões, no primeiro semestre do ano, do total de R$ 9,4 bi da dotação orçamentária para a área. Ou seja, em seis meses de execução orçamentária, foram investidos apenas 22% do total previsto para o ano. A ineficiência na execução do orçamento é uma prática que vem ocorrendo há muito tempo e prejudica os contribuintes que querem ver os recursos provenientes do pagamento de impostos serem gastos em seu benefício. Obras para a reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014 consumiram R$ 1,2 bilhão Obras para a reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014 consumiram R$ 1,2 bilhão Para o advogado Leonardo Pessoa, especialista em direito tributário, tem sido cada vez mais frequente o apelo de cidadãos à Justiça para ter acesso a serviços que deveriam ter sido contemplados efetivamente pelo governo com as verbas do orçamento, gerando, inclusive, despesas extras. "O que vem acontecendo com muita frequência na Saúde é a pessoa, que tem um parente doente e não consegue atendimento nos hospitais, recorrer a um advogado ou à Defensoria Pública, e então o Estado é obrigado a pagar os custos desse atendimento. Isso é chamado de “Ativismo Judicial”. Como o Estado não consegue investir em novos leitos e atendimento, acaba gerando uma despesa extra no orçamento", explicou Pessoa. “Infelizmente, no Brasil, os orçamentos não são vinculados. O governante faz promessas na época da eleição se comprometendo com melhorias na saúde, construção de hospitais, entre outras propostas que muitas vezes não são cumpridas após a posse. Não há ilegalidade nessa conduta, não há crime. Então, todo ano os governos aprovam um orçamento que também não precisa ser cumprido, porque se trata apenas de uma previsão de despesa e receita. Com isso, os governantes, na verdade, jamais precisam cumprir o prometido com aquilo que foi orçado”, afirma Leonardo Pessoa. Na opinião do economista e professor adjunto do Instituto de Economia da UFRJ, Luiz Eduardo de Aguiar, a lentidão dos desembolsos orçamentários reflete a constante falta de planejamento e organização do governo. A reforma do Maracanã, segundo ele, seria desnecessária. "Essa é uma questão que o governador já deve ter acordado. Ele mesmo está voltando atrás e suspendendo a derrubada do complexo esportivo. Os gastos com o estádio superaram em muito o que era previsto. Fizeram uma obra muitíssimo maior do que a necessidade efetiva, o que demonstra uma falta de planejamento e organização lamentável ...FORA PEZÃO FORA CABRAL !!!

44ª PEDRA - “LUGAR”

43ª PEDRA - “NADA ME FALTARÁ”

42ª PEDRA - “PROPÓSITO”

41ª PEDRA - “LIVRA”

40ª PEDRA - “CONFIANTEMENTE”

39ª PEDRA - “AUTO REFÚGIO”

38ª PEDRA - ““PODER”-